“ A Jesus, ao Santo Padre e às almas através de Maria: Nossa Senhora chama a nossa Congregação a ser uma congregação mariana, que vive de amor a Deus, à Igreja e aos pobres, através de Maria e tudo com intenso amor a Maria.” São Luis Orione
Nossas mães passam, morrem: Maria, Mãe das nossa mães, é a grande Mãe que não morre. São passados 20 séculos e está mais viva do que quando cantou o Magnificat e profetizou que todas as gerações a chamariam bem aventurada. Maria permanece, vive e permanece, porque Deus quer que todas as gerações a sinta, e a tenham como mãe.
Falar do amor a Nossa Senhora em Dom Orione, significa falar da sua pessoa, enquanto ele preenchia toda a sua vida de Nossa Senhora. Estas palavras demonstram tudo: “Leiam sobre a minha testa, leiam no meu coração, leiam na minha alma, não vereis nada em que não esteja escrito: Graça de Maria.”
A devoção a Maria – nos lembra Dom Orione – não é simplesmente um ornamento da nossa santa religião, nem uma flor qualquer, ou um recurso como tantos outros de que podemos nos servir a bel prazer: Mas é uma parte integrante. Deus não quis viver entre nós a não ser por meio de Maria. E nós não podemos chegar até Deus senão por meio de Maria”.
No admirável plano da Divina providência, Maria desempenhou um papel único. É a primeira criatura a ser beneficiada com o dom do amor trazido por Jesus, tornando-se disponível para acolher no seu seio o Filho de Deus. Como diz o Concílio Vaticano II: “ Maria consagrou totalmente a si mesma como serva do Senhor à pessoa e à obra do seu Filho, servindo ao mistério da redenção em dependência dele e com ele e com a graça do Deus Onipotente.
Por esta colaboração e por este serviço à humanidade, a Igreja reconhece Maria como a “medianeira” para ajudar a todo cristão a aproximar-se do Filho de Deus Pai. É uma missão que lhe foi dada por Deus como dom, que lhe provém em vista dos méritos de Jesus seu Filho e que Ela, como mãe, recebeu para ajudar todo cristão a aproximar-se de Cristo. E esta missão de Maria estava bem presente em Dom Orione.
Para compreender a grande devoção Mariana de Dom Orione, é preciso ter presente a sua história pessoal, toda ela entrelaçada de graças a Nossa Senhora e de sua devoção. “ Quando me lembro de todas as graças que recebi de Deus por meio de Maria, parece que sou como uma daquelas capelas cujas paredes estão cobertas de “promessas” com estas palavras: “por graça de Maria”. Sim, eu sou como uma daquelas capelas. Não há nada em mim sobre o qual não se possa dizer: Graça recebida de Maria! Esta força que tenho, a missão divina que exercito, este hábito religioso que tenho, são graças recebida de Maria.”
O nosso Pai nos apresentou o amor a Nossa Senhora como caminho e meta que nos conduz a Jesus, porque é Ela o modelo perfeito do amor a Jesus. E para viver de Jesus, Dom Orione tinha a convicção de que era necessário imitar Maria, já que é Ela a mãe e a discípula que nos permite chegar a seu Filho.
Maria está em condições de ajudar cada cristão e cada ser humano a aproximar-se de seu Filho porque Ela o acolheu na sua vida, porque foi a primeira a apresentá-lo à humanidade, representada pelo magos e os pastores. E depois porque esteve sempre perto do seu Filho nos momentos mais importantes da sua vida.
“Ela é o caminho mais breve e mais seguro para chegar a Jesus. Se observamos bem o que mostra o evangelho, é sempre a Mãe Santíssima que nos apresenta Jesus. Amando Maria estamos seguros de amar Jesus”.
Muitas vezes Dom Orione salientou que a maternidade de Maria em relação a nós seus filhos, supõe a imitação de suas virtudes. João Paulo II, na encíclica “ Mãe do Redentor”, lembra que “durante o concílio Paulo VI proclamou solenemente que Maria é mãe da Igreja, isto é, mãe de todo povo cristão, tanto dos fiéis quanto dos pastores”.
terça-feira, 4 de maio de 2010
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