segunda-feira, 30 de novembro de 2009
O tempo do Advento
A palavra "advento" vem do latim “adventus” quer dizer "que está para vir". O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor.
Símbolos do Advento
Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento. A coroa pode ser, colocada ao lado do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as 4 velas no 4° domingo.
Origem: A Coroa de Advento tem a sua origem em uma tradição pagã européia. No inverno, se acendiam algumas velas que representavam ao "fogo do Deus sol" com a esperança de que a sua luz e o seu calor voltasse. Os primeiros missionários aproveitaram esta tradição para evangelizar as pessoas.
A forma circular: O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca se deve terminar. Além disso, o círculo dá uma idéia de "elo", de união entre Deus e as pessoas, como uma grande "Aliança".
As ramas verdes: Verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida.
ORDENAÇÕES EM 2009
E no dia 01 de agosto, em Igaci-AL, Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo de Palmeira dos Índios-AL, ordenou Presbítero o Dc. Francisco Florêncio de Paula Neto.
No dia 22 de março, na Paróquia Santa Terezinha, em Conselheiro Lafaiete-MG, Dom Serafim Fernandes de Araújo, Cardeal Arcebispo Emérito de Belo Horizonte, ordenou Presbítero o Dc. André Luiz de Sousa Gomes.
Profissão Perpétua
Ir.Renato, Pe. Rafael, Pe. Eduardo, Cl. José Anisio, Pe. João Inácio, Pe. Geraldo, Cl. Paulo, Cl. Geovani. (esquerda para direita)
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Ano litúrgico
Para nós cristãos católicos, o Advento abre o Ano Litúrgico. Este vai de novembro a novembro, e não de janeiro a dezembro, como é o ano civil.
O Ano Litúrgico encerrou domingo passado dia 22/11 com a festa de Cristo Rei.
O Ano Litúrgico passa por três ciclos, também chamado de anos A, B, C.
Neste este ano Litúrgico que se inicia no primeiro domingo do advento vamos usar o ciclo do ano C, o de São Lucas.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Delegados para o Capítulo Geral
Capítulo Provincial
Província Nossa Senhora de Fátima – Brasil Norte
3ª resenha – 19/11/2009
Os capitulares
O dia de hoje foi bastante intenso. Na parte da manhã iniciamos a apresentação do resultado dos trabalhos dos grupos feito no dia de ontem. Após esta apresentação nos dedicamos ao discernimento acerca das contribuições que o Capítulo Provincial enviará para o Capítulo Geral. Foi um árduo trabalho de discernimento comunitário que se estendeu até as 16:00 h.
Encerrada esta atividade, cada Conselheiro Provincial, em clima de fraternal partilha de experiência, fez um relato das atividades de suas funções na animação da Província. Em seguida, reuniram-se os grupos para tratarem dos temas de interesse da Província.
Amanhã, dia 20, pela manhã, será feita a eleição dos delegados da Província ao XIII Capítulo Geral.
Acompanhem-nos com as orações.
Glorificai vossa Mãe, ó Senhor.
Sabemos que a "Nossa Senhora da Divina Providência" é o título dado por Don Orione na pequena estátua de madeira desgastada que ele colocou em homenagem no collegetto "primeiro" da Divina Providência, em San Bernardino e que ainda está no "Paterno" Tortona . Quando Dom Orione chamada Maria " celeste mãe e fundadora "Expressa a fé do coração e também se assemelha a uma história concreta, marcada pela presença extraordinária da Madonna no nascimento e desenvolvimento da Pequena Obra da Divina Providência.
Mãe da Divina Providência é e significa a Mãe de Deus Dom Orione explicou que em uma famosa palestra proferida no final de um retiro para Campocroce em 1924: " Como os agostinianos têm a Senhora do Bom Conselho ... Os franciscanos, que eram os defensores da Imaculada Conceição, a Imaculada tem ... Nossa Senhora da Divina Providência, é Mater Dei, a graça do Todo-Poderoso ".
Mãe da Divina Providência é, e significa Mãe da Congregação . Madonna invocado por esta providência "segunda", que é o amor "pelas crianças" à congregação santa mãe e do amor "como irmãos" para todos os irmãos e os membros dos Filhos da Divina Providência. (F. Peloso)
O amor ea devoção de Dom Orione tinha as características do amor filial para Maria. Em todos os seus escritos mostram que o sentimento de filiação, como a de uma criança que é abandonada nos braços de sua mãe (cf. Sl 131 [130], 2). Dom Orione gostava de dizer que Maria é o fundador e Mãe dos pequenos operadores e que este é o seu início""Menor Nosso Instituto é especial que lhe foi confiada, e está sob o seu manto de seu filho pequeno.
NOSSA SENHORA DA DIVINA PROVIDÊNCIA
ORAÇÃO Nossa Senhora Mãe Divina Providência
Ó Maria, Virgem Imaculada, Mãe da Divina Providência, sustentai a minha alma com a plenitude da Vossa graça,governai a minha vida e dirigi-me na vereda das virtudes, até o cumprimento perfeito da Divina Vontade.Alcançai-me o perdão de minhas culpas;sede o meu refúgio, a minha proteção, defesa e guia na peregrinação deste mundo; consolai-me na minha aflição,sustentai-me no perigo, sede o meu seguro asilo nas tormentas da adversidade.Alcançai-me ó Maria, a renovação interna do coração, para que se torne morada santa do Vosso Divino Filho, Jesus! afastai de mim sempre fraco e mísero, todo o pecado, toda negligência, languidez, pusilanimidade e respeito humano; tirai inteiramente do meu coração, o orgulho, a vanglória, o amor próprio e todas as afeições terrenas que forem obstáculos à eficácia de Vossa proteção.Ó dulcíssima Mãe da providência, lançai um olhar materno sobre mim, e, se por fraqueza ou por malícia, atraí sobre mim as ameaças do Eterno Juiz ou contristei o Coração Sagrado do meu Amável Jesus, cobri-me com o manto da Vossa proteção e serei salvo.Sois a mãe da Prudência, a Virgem do perdão; sois a minha esperança sobre esta terra; fazei que possa saudar-vos no céu como Mãe da Glória.Amém.Nossa Senhora Mãe da Divina Providência – providenciai!
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
A estátua de São Luís Orione no Vaticano
ANO SACERDOTAL
Com esta proclamação o Santo Padre nos convida ao aprofundamento de nossa identidade presbiteral e sua consequente missão junto ao querido povo de Deus.
O Cardeal Dom Cláudio Hummes, Prefeito da Congregação para o Clero, acerca da proclamação do Ano Sacerdotal, nos diz que “os sacerdotes são importantes não só pelo que fazem, mas também pelo que são.” Esta afirmação nos leva a refletir, sobretudo, sobre a nossa configuração a Cristo, ao qual somos vinculados pela imposição das mãos do Bispo e pela oração consecratória no dia de nossa ordenação presbiteral.
O sacerdócio ministerial, por força da ordenação conferida, vincula de forma radical e íntima, a pessoa do sacerdote ao próprio Cristo. Portanto, o sacerdote não pertence a si mesmo, mas ao Cristo e, consequentemente, à sua missão. Assim, pelo poder conferido, forma e rege o povo sacerdotal, realiza o sacrifício eucarístico na pessoa de Cristo e o oferece a Deus em nome de todo o povo.
O ministério ordenado é uma vocação carismática particular. O Espírito Santo concede esta vocação a alguém e esta vocação converte-se em função. Um carisma que se converte em ministério. Ratificado após a imposição das mãos do bispo, o presbítero é chamado a assumir o ministério hierárquico na Igreja como serviço aos irmãos.
Esse ministério surgiu na geração apostólica quando os apóstolos se preocuparam pela continuidade das comunidades. Assim como não poderia existir comunidade primitiva sem apóstolo, da mesma forma não pode existir comunidade cristã sem Padre.
A ordenação presbiteral confere um carisma para guiar a Igreja. A ordenação não é um mero reconhecimento de um carisma pré-existente ou a mera instalação num cargo. A ordenação confere sacramentalmente um carisma e um cargo: não há carisma sem cargo e nem cargo sem carisma!
Os pastores – pela ordenação – tornam-se vínculos da Igreja, cabendo-lhes operar pela comunhão dentro da comunidade eclesial sob sua responsabilidade, entre ela e as demais, entre a Igreja e a humanidade. Sua função de guias desenvolve-se em três direções fundamentais: a evangelização (dentro e fora da comunidade), a comunhão recíproca das Igrejas, a unidade interna de cada comunidade.
Os pastores presidem à edificação da comunidade cristã, que se faz pela missão (envio), pela palavra, pela ação pastoral, pelos sacramentos, especialmente a Eucaristia. Naturalmente, quem preside não assume todas as funções; pelo contrário, anima e coordena uma comunidade dotada de inúmeros outros carismas, serviços e ministérios. É o sacerdócio ministerial a serviço do sacerdócio comum a todos os fiéis, pois pelo Batismo todos participam da dimensão sacerdotal de Cristo.
Sua posição à frente da Igreja identifica os pastores, porém a Igreja também necessita dessa presidência para sua própria identidade. Com efeito, a Igreja precisa perceber-se como “convocação” por uma palavra que não vem dela, mas do Outro; precisa perceber-se como “enviada em missão” nos apóstolos, por Cristo, pelo Pai; precisa fazer a experiência do “ministério de Cristo”, na palavra revelada e nos sacramentos, sobretudo a Eucaristia, cuja presidência cabe a quem preside a comunidade e, para isso, foi devidamente ordenado; precisa perceber sua dimensão “escatológica” antecipada nos múltiplos sinais do Reino, mormente na palavra e nos sacramentos.
Numa eclesiologia de comunhão, podemos concluir que os cristãos e seus pastores são irmãos iguais em dignidade (cf. Mt 23,8-12; LG 32); diferentes quanto aos carismas, serviços e ministérios, entre os quais e à frente dos quais está o ministério pastoral, responsável pela unidade, santidade, catolicidade e apostolicidade da Igreja; solidários na responsabilidade de evangelizar o mundo e de edificar a Igreja sobre o único fundamento que é Jesus Cristo (cf. 1 Cor 3,11).
Secretário Provincial – Brasil Norte
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
V Capítulo Provincial
PROVÍNCIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA – BRASIL NORTE
Iniciamos hoje, dia 17 de novembro, o nosso Capítulo Provincial com a celebração de abertura às 20:30h. Juntos fizemos uma significativa caminhada, recordando o povo de Deus que peregrinava no deserto rumo a terra prometida. Assim também, nos colocamos itinerantes e caminhamos recordando as nossas várias atividades da Província (Paróquias, colégios, obras, seminários, missões) que foram ilustradas nas diversas estações. Conduzidos pelo Círio Pascal, que representa a luz de Cristo que iluminará os três dias do Capítulo e a imagem de Nossa Senhora de Fátima, padroeira de nossa Província, juntos, como família orionita, nos unimos em oração pelo bom êxito do nosso Capítulo.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Novo Bispo Orionita
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Vida de São Luis Orione
No dia 16 de outubro de 1889 entrou no Seminário Diocesano de Tortona. Ainda jovem seminarista se dedicava a obras de solidariedade para com os necessitados, participando da «Sociedade de Socorro Mútuo São Marciano» e das Conferências Vicentinas. No dia três de Julho de 1892 abriu seu primeiro Oratório, um centro de educação cristã e de recreação para os meninos pobres. No ano seguinte, no dia 15 de Outubro de 1893, Orione um seminarista de 21 anos, fundou no Bairro de São Bernardino um Colégio, com escola em regime de internato, para rapazes de famílias pobres.
No dia 13 de abril de 1895, Luís Orione foi ordenado sacerdote e, no mesmo dia, o bispo deu a batina a seis alunos do Colégio com vocação sacerdotal. Numa seqüência rápida, o Pe. Luís Orione abriu novas fundações em Mornico Losana na Região de Pavia, em Noto na Sicília, em Sanremo e em Roma.
Ligados a Dom Orione se uniram Seminaristas e Padres que formaram o primeiro núcleo de uma nova Família Religiosa a «Pequena Obra da Divina Providência». Em 1899 Dom Orione deu início a mais um Ramo da nova Congregação: os «Eremitas da Divina Providência». O Bispo de Tortona, Dom Igino Bandi, com Decreto datado de 21 de Março de 1903, deu aprovação canônica aos «Filhos da Divina Providência», Congregação Religiosa de Padres, Irmãos e Eremitas da Família da Pequena Obra da Divina Providência. A Congregação e toda a Família Religiosa se propunha «trabalhar para levar os pequenos os pobres e o povo à Igreja e ao Papa, mediante obras de caridade», desejando consagrar-se com um IV Voto «de especial fidelidade ao Papa». Já nas Primeiras Constituições de 1904 constava também o propósito de «trabalhar pela união das Igrejas Separadas».
Animado por uma grande paixão pela Igreja e pelas Almas, Dom Orione se envolveu ativamente nos problemas emergente da época: a luta pela liberdade e a unidade da Igreja, a questão romana, o modernismo, o socialismo, a evangelização das massas operárias. Dom Orione teve atuação heróica no socorro às vítimas dos terremotos de Reggio e Messina (1908) e da Marsica (1915). Por decisão do Papa São Pio X, foi nomeado Vigário Geral da Diocese de Messina por 3 anos.
Vinte anos depois da fundação dos Filhos da Divina Providência, em 29 de junho de 1915, surgiu como novo ramo a Congregação das «Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade», Religiosas movidas pelo mesmo carisma fundacional. Ao novo ramo se associaram as «Irmãs Sacramentinas Adoradoras não videntes» e algum tempo depois as «Contemplativas de Jesus Crucificado».
O Pe. Luís Orione se empenhou em organizar grupos Leigos: as «Damas da Divina Providência», os «Ex-Alunos» e os «Amigos». Nos anos seguintes, outros grupos foram constituídos como o «Instituto Secular Orionita — ISO» e o amplo leque de Associações do «Movimento Laical Orionita — MLO».
Depois da primeira Grande Guerra (1914-1918) multiplicaram-se as escolas, colégios, colônias agrícolas, obras caritativas e sociais. Entre as muita obras, as mais características foram os «Pequenos Cotolengos», instituições destinadas aos mais sofredores e abandonados, localizadas nas periferias das grandes cidades, para serem «novos púlpitos» a anunciarem Jesus Cristo e sua Igreja e para serem «faróis de fé e de civilização».
O zelo missionário de Dom Orione cedo se manifestou com o envio de Missionários ao Brasil em 1913 e, em seguida à Argentina e ao Uruguai (1921), à Palestina (1921), à Polônia (1923), a Rodes (1925), aos Estados Unidos (1934), á Inglaterra (1935) e à Albânia (1936). Dom Orione esteve pessoalmente como missionário, duas vezes, na América Latina: em 1921 e nos anos de 1934 a 1937, no Brasil, na Argentina e no Uruguai, tendo chegado até ao Chile.
Recebeu grandes demonstrações de estima de Papas e de Autoridades que lhe confiaram missões importantes e delicadas, para sanar feridas profundas no seio da Igreja e da Sociedade e em difíceis situações de relacionamentos entre a Igreja e a Sociedade civil. Foi Dom Orione pregador popular, confessor e organizador de peregrinações, de missões populares e de presépios vivos. Grande devoto de Nossa Senhora, propagou de todos os modos a devoção mariana e ergueu santuários, entre os quais o de Nossa Senhora da Guarda em Tortona e o de Nossa Senhora de Caravaggio; na construção desses santuários será sempre lembrada a iniciativa de Dom Orione de colocar seus clérigos no trabalho braçal ao lado dos mais operários civis.
Em 1940, Dom Orione atacado por graves doenças de coração e das vias respiratórias foi enviado e praticamente forçado pelos médicos e confrades a se retirar para Sanremo; foi para lá protestando: «não é entre as palmeiras que eu quero viver e morrer, mas no meio dos pobres que são Jesus Cristo». E ali, três dias depois de ter chegado, morreu no dia 12 de Março, sussurrando suas últimas palavras: «Jesus! Jesus! estou indo».
O corpo foi sepultado devotamente na cripta do Santuário da Guarda e encontrado incólume vinte e cinco anos depois, em 1965. No dia 26 de Outubro de 1980, João Paulo II declarou Dom Orione bem-aventurado, tendo sido canonizado em 16 de maio de 2004 .